Sejam Bem Vindos.

Blog que agrega algumas das minhas paixões: Filmes, Biblioteconomia, Poesias e Lutas Sociais. Criado com a finalidade de disseminar informações que sirvam para a formação de um novo ser social com uma visão mais crítica e aguçada do mundo.

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Notícias sobre Filmes e Documentários

Entender e Organizar uma Biblioteca

CLASSIFICAÇÕES USADAS NAS BIBLIOTECAS

CLASSE 0 - GENERALIDADES
Como sabemos, no princípio dos tempos existia o nada. Em qualquer lugar do mundo e do universo que hoje conhecemos, havia uma espécie de massa sem forma. Isto corresponde, no sistema decimal universal, à Classe 0, na qual se ordenam todas as generalidades, quer dizer, a massa informe dos assuntos que tratam de muitas coisas em geral, mas de  nenhum  assunto  em  particular.  Como utilizadores, deveremos  consultar esta  classe  para iniciar as pesquisas sobre qualquer assunto.

CLASSE 1 - FILOSOFIA, PSICOLOGIA.
Deu-se, em tempos, uma reviravolta na história do mundo e houve algo que se pôs em movimento: o pensamento universal e os princípios da humanidade. Este momento corresponde na CDU à Classe 1 que agrupa a Filosofia, a Ética, a Lógica, a Psicologia...é o momento em que o homem começa a pensar e, assim, a diferenciar-se, enquanto ser racional, dos outros seres vivos. A diferença entre o bem e o mal encontra-se aqui.

CLASSE 2 - RELIGIÃO, TEOLOGIA
Animado de raciocínio, o homem sentiu necessidade de encontrar um ser superior, um ser fundador de todas as coisas. Para tal, criou-se, no sistema decimal universal, a Classe 2 que trata dos deuses, das religiões e das crenças. O conhecimento das religiões e do fenómeno religioso é um dever de todos.

CLASSE 3 - CIÊNCIAS SOCIAIS.EDUCAÇÃO
Entretanto, o Homem sentiu necessidade de se organizar criando-se então a Classe 3 que engloba as ciências sociais e humanas: o Direito, a Educação, a Sociologia...no fundo as ciências que ajudam o homem a viver em sociedade. Nesta classe encontramos os teus direitos enquanto criança.

CLASSE 4 - CLASSE VAZIA.
De seguida, deu-se o aparecimento das línguas resultante da necessidade de comunicar entre si, por isso a CDU criou a Classe 4 que contém as línguas, as gramáticas, os vocábulos e os dicionários. Alguns países, como o nosso, decidiram juntar a Classe 4 à Classe 8 atendendo à semelhança entre a Literatura e a Língua. Assim, a Classe 4 ficou vazia como uma espécie de arca para guardar uma necessidade futura. Imagina o que poderá ser escondido neste baú.

CLASSE 5 - MATEMÁTICA E CIÊNCIAS NATURAIS.
Com o aparecimento das linguagens, o Homem começou a investigar criando em primeiro lugar as ciências puras: a Matemática, a Física, a Química, a Botânica e a Zoologia dando origem à Classe 5.
O número, a cor e a luz encontram-se em harmonia nesta parte da tua biblioteca.

CLASSE 6- CIÊNCIAS APLICADAS. MEDICINA. TECNOLOGIA.
Logo depois, aplicou estas ciências à realidade criando a Medicina, a Engenharia, a Agricultura. Esta classe é vital porque refere os órgãos do teu corpo e muitos dos nossos alimentos.

CLASSE 7- ARTE. RECREAÇÃO. ENTRETENIMENTO. DESPORTOS.
O passo seguinte foi de encontro às artes: a Arquitectura, a Pintura, a Música, e o Desporto… O Homem sentiu necessidade de se expressar de outras formas, aparecendo a Classe 7. Vamos jogar: a beleza, a diversão e o som são nossos companheiros.

CLASSE 8 - LÍNGUA. LINGUÍSTICA. LITERATURA
Com o mundo criado e organizado, o Homem começou a imaginar outras realidades e a exprimir-se através da palavra, dando origem a outra arte, a Literatura. A Classe 8 contém assim tudo o que é poesia, romance, novela, conto... e também, como já sabes, tudo o que respeita à língua (gramáticas, prontuários…) Era uma vez…

CLASSE 9 - GEOGRAFIA. BIOGRAFIA. HISTÓRIA.
Depois de organizar o mundo que o rodeava, o Homem sentiu que deveria escrever a sua própria história e deixar o testemunho de tudo o que fez, de todos o lugares por onde passou e de tudo o que descobriu. Para essa fase da história da humanidade, criou-se a Classe 9 que engloba a Geografia, as Biografias e a História. Esta parte da CDU é óptima para quem tem memória curta porque nos ajuda a recordar o passado.

Classificação Decimal de Dewey

A classificação Decimal de Dewey foi publicada em 1876 por Melvil Dewey, atualmente é o sistema de classificação bibliográfica mais utilizada em todo o mundo, desde sua criação ate os dias atuais passou por várias edições, sendo a de 2004 a mais atual, que corresponde a 22º edição.
Dewey dividiu o conhecimento humano em 9 classes, e reservou uma classe para reunir obras relacionadas a assuntos gerais para isso usou uma notação com números decimais. Utiliza-se um ponto após o terceiro algarismo, e caso a classificação termine em 0 e seu complemento também eles se sobrepõem prevalecendo somente um 0.

As classes principais são:
000 Generalidades.
100 Filosofia e disciplinas relacionadas.
200 Religião.
300 Ciências Sociais.
400 Línguas.
500 Ciências Puras.
600 Tecnologia (Ciências Aplicadas).
700 Artes, Recreação e Artes Cênicas.
800 Literatura (Belas Letras).
900 Geografia. Biografia. História.

As classes possuem 9 subdivisões em classes menores, e cada divisão possui 9 seções. A CDD conta com tabelas auxiliares. São elas:
Tabela 1 – Subdivisões standard (aplicáveis a qualquer tabela principal).
Tabela 2 – Áreas (aplicáveis a qualquer tabela principal).
Tabela 3 – Subdivisões para literaturas individuais (Subdivide a classe 800).
Tabela 4 – Subdivisões para línguas individuais (Subdivide a classe 400).
Tabela 5 – Grupos raciais, étnicos, nacionais (Utilizadas somente quando o sistema determina).
Tabela 6 – Línguas (Utilizadas somente quando o sistema determina).
Tabela 7 – Pessoas. (Utilizadas somente quando o sistema determina).
As tabelas auxiliares, como o próprio nome sugere, permitem um maior detalhamento do assunto. O índice é parte integrante da CDD, ele esta ordenado alfabeticamente, é chamado de índice relativo porque relaciona todos os aspectos de determinados assuntos que possam pertencer a outras classes.

Classificação Decimal Universal

A Classificação Decimal Universal é um sistema de classificação documentária desenvolvido pelos bibliógrafos belgas Paul Otlet e Henri la Fontaine no final do século XIX. Ela é baseada na classificação decimal de Dewey, mas usa sinais auxiliares para indicar vários aspectos especiais de um assunto ou relações entre assuntos. Assim, o sistema contém um elemento facetado ou analítico-sintético significativo e é usado especialmente em bibliotecas especializadas. A CDU tem sido modificada e expandida ao longo dos anos para abranger a produção cada vez maior em todas as áreas do conhecimento humano e continua sofrendo um processo de revisão contínua para dar conta de todos os novos desenvolvimentos.
A notação da CDU é mista, pois contém sinais, símbolos, números decimais, sinais gráficos e letras, visto que, quando estabelecido o código e ordenação é determinável a classificação do documento. A CDU é composta pelas tabelas principais ou sistemáticas, essa tabela comporta todo o conhecimento científico, sendo dividida em 10 classes principais de 0 a 9, e a classe 4 se encontra vaga, pois fora transferida para classe 8 em 1964. Cada classe é subdividida em 10 seções, e as mesmas são novamente desdobradas em 10 subclasses.

Tabelas Principais:
0 Generalidades
1 Filosofia
2 Religião
3 Ciências Sociais
4 Vaga
5 Ciências Puras
6 Ciências Aplicadas
7 Artes. Recreação. Diversão. Esportes
8 Linguística.Literatura
9 História, Geografia. Biografias

As Tabelas Auxiliares
As tabelas auxiliares permitem a combinação e/o o detalhamento das notações apresentadas na Tabela
Principal de notações. Podem ser divididas em dois grupos: auxiliares comuns e auxiliares especiais.

Auxiliares Comuns
Os auxiliares comuns são subdividos em sinais e auxiliares propriamente ditos e podem ser usados em
qualquer notação da CDU.

Sinais
+ Mais Coordenação
Empregada quando um documento apresenta, de forma independente, dois ou mais conceitos, representados nas tabelas por símbolos NÃO CONSECUTIVOS.

/ Barra inclinada Extensão
Empregada quando um documento apresenta, de forma independente, dois ou mais conceitos cujas
notações da CDU são CONSECUTIVAS.

: Dois pontos Relação simples
Empregado para indicar relação simples em que o documento apresenta conceitos que fazem interseção
entre dois ou mais conceitos. A ordem de apresentação dos conceitos pode ser invertida porque o seu
significado permanece inalterado.

:: Dois pontos duplos Ordenação
Empregado para fixar a ordem dos conceitos apresentados em um documento. Os dois pontos duplos
indicam que a ordem de apresentação dos conceito devem permanecer inalterada porque a sua inversão
altera o sentido do conceito.

[...] Colchetes Sub-agrupação
Usados para unir dois ou mais assuntos ligados pelo sinal de adição ou de relação a um determinado
assunto.

Auxiliares Comuns da CDU
= igualdade língua
Indicada como tabela 1c, é empregado para indicar a língua ou o idioma em que o documento se expressa.
É a fonte para construção de grande parte da classe 811 e 821 e dos auxiliares de raça (=...) da CDU.
Teoricamente é possível indicar o idioma de qualquer documento, mas a prática mostra que sua indicação é adequada nos seguintes casos: língua como objeto de estudo, indicação linguística necessária à
recuperação da informação ou para organização e ordenação nas estantes. Geralmente é o último elemento
da ordem de citação.

(=...) parêntesis igual raça e nacionalidade
Indicada como tabela 1f, é empregado para indicar que o conceito principal é abordado de acordo com os
aspectos étnicos ou nacional de um ou mais grupos. Derivam-se das notações relacionadas na tabela 1c
(língua).

(0...) parêntesis zero forma
Apresenta como tabela Id, designa a forma em que o documento é apresentado, ou seja, adere-se a
qualquer número da CDU. O auxiliar comum de forma é lido “na forma de” e não deve ser confundido como forma literária que são especificadas por auxiliares especiais (ver seção 2.3.2). O auxiliar comum de forma abrange aspectos como: forma física, formato de produção e forma de disponibilidade. Pode-se indicar ainda se é: bibliografia; livro; livro de referência (enciclopédia, compêndio, guia, dicionário, etc.); documento pessoal (carta, correspondência, circular, etc.); artigo; periódico; documento administrativo; documento didático; publicação comercial; apresentação histórica; e muitas outras formas.

(1/9) parêntesis com número lugar
Apresenta como tabela 1e, designa o aspecto geográfico ou espacial em que o assunto prevalente do
documento é tratado. O auxiliar comum de lugar permite a combinação com outros auxiliares da CDU como: o mais, a barra inclinada, os dois pontos, o asterisco e com letras.

"..." aspas tempo
Apresenta como tabela 1g, indicam e representam aspectos cronológico, fenomenológico ou temporais em
que um conceito é tratado dentro do documento. Não se refere à data de publicação ou da edição da obra.
Deve-se aplicar as notações relativas ao milênio e ao século com cuidado: século 20 – “19”; século 15 –
“14”

* asterisco símbolos criados localmente que não são da cdu
A/Z palavra e letras do alfabeto ordenação alfabética
Tabela 1h é usada para especificar assuntos não contidos nos esquemas da CDU. Geralmente o uso de
letras e do asterisco é indicado nas notações da CDU. O asterisco é usado para anteceder classificações
extrínsecas à CDU e geralmente não autorizadas. O uso das letras pode ser abreviado ou feito por siglas.

.00 ponto zero-zero ponto de vista [obsoleto]
Devido à controvertida aplicação, o auxiliar ponto de vista foi abolido na atual versão da CDU (UDC
CONSORTIUM, 2008).

-02 hífen zero dois propriedade
Auxiliar comum de propriedade indica a qualidade e as características do conceito representado.

-03 hífen zero três materiais
Auxiliar comum de material, indica materiais de que são feitos ou de que se constitui o conceito do objeto ou
do produto tratado numa determinada obra.

-04 hífen zero quatro relações, processos e operações
Auxiliar comum de relações, processos e operações, especifica características relativas tais facetas quando
tratadas ou abordadas numa determinada obra.

-05 hífen zero cinco pessoas
Auxiliar comum de pessoas, especifica características relativas a pessoas ou grupo de pessoas tratadas
numa determinada obra.

Auxiliares especiais da CDU (analíticas)
-1/-9 Hífen número com hífen, exceto -02/-05
Com exceção da sequência -02/-05 (ver seção 2.3.1.2), o auxiliar especial com hífen, tem função analítica
ou discriminativa e serve para indicar elementos, componentes, propriedades e outros detalhes do assunto
a que se associa.

.01/.09 Ponto zero com ponto zero
Usado nas mais diversas formas e maneiras, geralmente é mais detalhado do que o auxiliar especial -1/-9.
Proporciona conjuntos e subconjuntos de conceitos aplicáveis à área ou disciplina a que se refere. Observase
que algumas subdivisões de ponto zero (como por exemplo .01) exercem a mesma função em várias
notações sendo quase um auxiliar comum.

‘1/‘9 Apóstrofo síntese
Ao contrário do auxiliar com hífen e de grande parte o auxiliar ponto-zero, o apóstrofo têm função como
função essencial a síntese ou função integrativa. O apóstrofo permite a combinação entre notações uma
vez que designa e lista e assuntos compostos.

Ordem de arquivamento
Ao contrário da ordem de citação a ordem de arquivamento é compulsória, ou seja, padronizada. Se a
classificação utilizar os auxiliares independentes (aqueles que podem ser citados primeiramente), siga esta
ordem de arquivamento:
=... língua =40
(0...) forma (0.035.22)
(1/9) lugar (81)
(=...) raça (=411.16)
“...” tempo “18”

Regra geral de arquivamento
+ mais 622.341.1+669.1
/ barra 622.341.1/.2
número simples 622.341.1
: dois pontos 622.341.1:338.124.4
:: dois pontos duplos 622.341.1::338.124.4
=... língua 622.341.1=30
(0...) forma 622.341.1(0.035.22)
(1/9) lugar 622.341.1(430)
(=...) raça 622.341.1(=1.366)
“...” tempo 622.341.1 “18”
* asterisco 622.341.1*Fe2O3
A/Z palavras 622.341.1GOE
.00 ponto de vista 622.341.1.002.67
-... hífen 622.341.1-057.2
.0 ponto zero 622.341.1.03
‘ apóstrofo 622.341.1’17
número simples seguinte 622.341.11

Ordem de Citação
A ordem de citação baseia-se na inversão da ordem de arquivamento. Busca uma representação uniforme e correta da seqüência de símbolos na formação de uma notação.

Ordem de citação para documentos com dois ou mais auxiliares da CDU
.01/.09 ponto-zero 7’1.01
-0/-9 auxiliar com hífen 7’1.01-051
“...” tempo 7’1.01-051 “19”
(=...) raça 7’1.01-051 “19”(=411.21)
(1/9) lugar 7’1.01-051 “19”(=411.21)(81)
(0...) forma 7’1.01-051 “19”(=411.21)(81)(091)
= língua 7’1.01-051 “19”(=411.21)(81) (091)=111


CDU on-line: http://www.udcc.org/udcsummary/php/index.php?lang=pt


Tabela de Cutter

A Tabela de Cutter é uma tabela de códigos que indicam a autoria de uma obra literária elaborada por Charles Ammi Cutter em 1880 e é utilizada para classificar livros em bibliotecas. A tabela utiliza todas as letras para designar as categorias de livros, em contraste com a Classificação Decimal de Dewey que utiliza apenas números.

Tabela de Cutter on-line: http://www.oclc.org/dewey/support/program/


ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO E DOS LIVROS


Etiquetas







A primeira linha da etiqueta colada nos livros é determinado o assunto. O que ocorre é que as áreas do conhecimento são divididas em dez e o primeiro número da esquerda indica a qual delas se refere.
Na segunda linha da etiqueta há informações sobre a letra e número do nome do autor e a primeira letra dotítulo. Caso o livro esteja dividido em mais de um volume, ou tenha indicativo da edição seu número será indicado na terceira linha. A quarta linha mostra se, dentro da mesma biblioteca, há mais de um exemplar da mesma publicação. Algumas bibliotecas têm livros apenas sobre um determinado tema. Nesse caso, são usados outros tipos de classificação que se adaptam ao assunto. É possível ainda que sejam inseridos o número do tombo acompanhado ou não de siglas referentes a instituição.

Apostila: Técnicas para a organização de uma biblioteca comunitária auto-gerida
http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/folheto_biblioteca.pdf 


CATALOGAÇÃO

A Catalogação é a descrição de dados relacionados aos recursos bibliográficos, que consiste na finalidade de representar um determinado item de um centro informacional, facilitando à procura, o processo da recuperação da informação. Desse modo, entendemos o processo de catalogar, como o instrumento de análise do documento em qualquer suporte, identificando as informações necessárias para a recuperação da mesma. A catalogação tem como padrões o AACR2 e o formato MARC, totalmente compatíveis com sistemas internacionais de intercâmbio de registros bibliográficos. 

AACR2

O AACR2 é um código de catalogação usado de forma internacional e atualmente em uso conjunto com o formato MARC o que favorece o intercâmbio de dados bibliográficos e catalográficos de forma internacional.
Adotado como um código padrão de catalogação para desvendar as regras e normas de descrição de um material, o mesmo é utilizado por catalogadores, bibliotecários e demais profissionais da informação para a representação da informação de um item de forma única.

Formato MARC

O formato MARC foi criado pela Biblioteca do Congresso Americano (LC) com o objetivo de adotar um padrão internacional para a descrição bibliográfica estabelece novos critérios para a catalogação a nível mundial, abrangendo toda a diversidade de informação e seus suportes.

O que é o formato MARC?
O formato MARC é um conjunto de códigos e designações de conteúdos definido para codificar registros que serão interpretados por máquina.

Para que serve?
Sua principal finalidade é possibilitar o intercâmbio de dados, ou seja, importar dados de diferentes instituições ou exportar dados de sua instituição para outros sistemas ou redes de bibliotecas através de programas de computador desenvolvidos especificamente para isto.

MARC 21 Português Online - Universidade de Coimbra 
http://manualmarc21.wikidot.com/indice 

MARC 21 Português .pdf - Salles, Angela
http://eprints.rclis.org/handle/10760/15421 

MARC 21 Online - PUC-Rio
http://www.dbd.puc-rio.br/MARC21/

FRBR

O modelo Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) representa e descreve simplificadamente o universo bibliográfico em nível teórico, servindo como base para implementação de sistemas ou bases de dados bibliográficas. Foi desenvolvido por um Grupo de Estudo da IFLA (International Federation of Library Associations and Institutions) entre os anos de 1992 a 1995. o FRBR pretende organizar a informação sob um novo foco, voltado para as necessidade de busca do usuário final. O registro FRBR básico consiste em obra, expressão, manifestação e item, onde entende-se que a obra é realizada através da expressão, que está contida na manifestação, que é exemplificada pelo item.
Com o FRBR, pesquisa-se apenas uma única vez para encontrar todos os materiais relacionados, mesmo que estes materiais estejam catalogados em diferentes idiomas, ou com diferentes cabeçalhos de assunto.

RDA

RDA, que significa Resource Description and Access, e em português Descrição de Recursos e Acesso, trata-se da norma de catalogação que veio substituir o Código de Catalogação Anglo-Americano, ou seja, o AACR2, que não será mais atualizado.
A RDA apesar de tratar da produção de registros que sejam armazenáveis, para pesquisa e recuperação em catálogos tradicionais, aplica-se à utilização no ambiente digital e com tecnologias de bases de dados existentes. O impacto da sua aplicação é previsível nos catalogadores e, também, nos fornecedores de sistemas para bibliotecas e de documentação. 

Softwares para Catalogação 

Biblivre
http://www.biblivre.org.br/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=33%3Abiblivre-3&catid=31%3Adownload&Itemid=41&lang=pt  

MiniBiblio 2.0.1.907
http://www.superdownloads.com.br/download/104/minibiblio/ 

MyBookLib Organizer 1.07
http://www.baixaki.com.br/download/mybooklib-organizer.htm 

Books Database 1.0
http://www.baixaki.com.br/download/books-database.htm 

BookDB 2.2.40 
http://www.baixaki.com.br/download/bookdb.htm 

GCStar 1.6.1
http://www.baixaki.com.br/download/gcstar.htm 

Data Crow
http://info.abril.com.br/downloads/baixar/data-crow 

Fórum Softwares para Automação de Bibliotecas
http://softwaresbibliotecas.forumbrasil.net/ 


VOCABULÁRIOS CONTROLADOS

Instrumento de controle terminológico que permite traduzir a linguagem natural dos documentos, dos usuários e dos indexadores, numa linguagem sistemática de recuperação da informação. Lista de termos elaborada para identificar o assunto/assuntos de um documento com especificidade suficiente para garantir confiabilidade e rapidez na sua recuperação.
Existem quatro tipos de vocabulário controlado que se diferenciam de acordo com o nível de complexidade das suas estruturas: lista simples, listas de sinônimos, taxonomia e tesauro. 

Tesauros

Tesauro se define por uma linguagem especializada, normalizada, pós-coordenada, usada com fins documentários, onde os elementos lingüísticos que a compõem – termos, simples ou compostos – encontram-se relacionados entre si sintática e semanticamente. É um tipo de vocabulário controlado organizado em uma ordem conhecida na qual as relações de equivalência, hierárquicas e associativas entre os termos são claramente exibidas e identificadas por meio de indicadores de relação padrão, como termo geral, termo específico, termo relacionado.

Catálogo Terminologia de Assuntos - Fundação Biblioteca Nacional
http://www.bn.br/site/pages/catalogos/terminologiaAssuntos/content.htm  

Tesauro - UNESCO
http://databases.unesco.org/thessp/ 

Tutorial Elaboração Tesauro Documentário
http://www.conexaorio.com/biti/tesauro/index.htm 

Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico - VCGE
http://vocab.e.gov.br/2011/03/vcge#esquema


9 comentários:

  1. Muito complexo. Pensei ser a catalogação de livros algo mais simples. Devo organizar uma biblioteca, vejo que terei muito estudo pela frente. Se alguém tiver uma sugestão mais simples agradeço.

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    1. Lizete, sou estudante de Biblioteconomia e essa forma acima apresentada é a maneira correta de se organizar um acervo, através da catalogação e classificação. Boa sorte!

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    2. Já organizou a biblioteca ou ainda não? tem formas mais simples e dependendo do tamanho da biblioteca deve-se realmente buscar simplificar as coisas. você pode usar apenas as grandes classes da CDU ou CDD e escolher uma cor para cada classe. Após separar todo acevo usando as cores e as classes, dentro de cada classe utilize a ordem alfabetica dos títulos ou dos nomes dos autores como preferir. Dúvidas rubemargondim@gmail.com.

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  2. Estou organizando a biblioteca de uma escola e gostaria de saber como ordenar os livros na estante de autores que possuem o mesmo número de cutter no mesmo assunto, visto que o código leva em conta apenas as três primeiras letras do sobrenome. Devo considerar então o primeiro nome do autor para que fique em ordem alfabética? Exemplo: Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

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  3. Estou organizando a biblioteca de uma escola e gostaria de saber como ordenar os livros na estante de autores que possuem o mesmo número de cutter no mesmo assunto, visto que o código leva em conta apenas as três primeiras letras do sobrenome. Devo considerar então o primeiro nome do autor para que fique em ordem alfabética? Exemplo: Mário de Andrade e Oswald de Andrade.

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  4. Olá, tudo bem? Entramos em contato a respeito do seu blog. Temos uma campanha interessante no ar e pedimos divulgação no mesmo. A Campanha "Minha Biblioteca do Coração", irá sortear um Carrinho Ergonômico Fenix Metalpox para a biblioteca indicada pelo participante. A Campanha vai até o dia 20/06. Para participar é preciso apenas seguir alguns passos:
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    Se puder nos ajudar a divulgar essa Campanha, agradecemos de coração.

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  5. AMO OS LIVROS E BIBLIOTECA NOTRE DAME É PARTE DE MIN.

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  6. Quero saber como inicio a minha numeração dos livros espiritas. LE,LM, .

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  7. Gostaria de saber se há uma ordem para dispor os livro na estante. Preciso seguir a ordem decimal de Dewey? Primeiro os livros de filosofia depois religião e assim por diante?

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